Autoestima não é sobre se sentir bem o tempo todo — é sobre saber quem você é, mesmo nos dias difíceis

22 maio, 2025

Vivemos em uma cultura que associa autoestima à imagem, à performance, aos aplausos. Como se gostar de si mesma fosse uma consequência de estar sempre bem, de ter tudo sob controle, de nunca falhar.


Mas autoestima verdadeira é outra coisa.

É silenciosa.

É firme.

E nasce, muitas vezes, nos bastidores dos dias difíceis.



Autoestima não nasce do espelho — nasce do encontro com a sua verdade



Quando você se permite ser quem é, sem precisar se encaixar.

Quando se olha com mais honestidade e menos julgamento.

Quando entende que seu valor não está nas conquistas, mas na sua existência.


Isso é o começo de uma autoestima mais real — construída com afeto, não com cobrança.



Sinais de uma autoestima saudável (mesmo quando tudo não está bem):



  • Você consegue reconhecer suas falhas sem se desvalorizar
  • Sabe dizer “não” sem culpa
  • Não precisa estar perfeita para se sentir digna de amor
  • Tem coragem de se escutar e se respeitar
  • Não se resume aos seus erros ou sucessos




Um convite à reflexão:



“Você se trata como trataria alguém que ama profundamente?”


Se a resposta for “não”, talvez seja hora de reconstruir esse vínculo consigo mesma.

E o processo terapêutico pode ser o espaço seguro para começar.



Atendimento presencial na Barra da Tijuca.

Especializada em autoestima, ansiedade e relacionamentos.


Por Carla Oliveira – Psicóloga Clínica e Psicanalista


 

Quando o brilho externo apaga a sua luz interna: autoconfiança em ambientes de prestígio

22 maio, 2025

Entrar em um novo universo marcado por fama, dinheiro e pessoas extremamente bonitas pode parecer, à primeira vista, um sonho realizado. Mas, para muitos, essa transição vem acompanhada de algo inesperado: uma sensação profunda de inadequação e autoconfiança abalada.


Você se vê cercado de pessoas que parecem perfeitas, bem resolvidas, desejadas. E, de repente, começa a se questionar:

“Será que eu sou suficiente?”

“E se perceberem que eu não sou tão incrível assim?”


Esses pensamentos podem ser frequentes quando se entra em um meio onde o valor parece estar ligado à imagem, status ou performance social.



O efeito invisível de ambientes idealizados



Estar constantemente exposto a pessoas que representam um ideal estético ou financeiro pode nos desconectar de quem somos de verdade. Começamos a nos comparar, a nos ajustar, a tentar corresponder.


É como se, sem perceber, estivéssemos nos medindo com réguas que não nos pertencem — e que muitas vezes são baseadas em aparências, não em profundidade.



Autoconfiança não nasce do aplauso externo



Autoconfiança verdadeira não vem de ser admirado, desejado ou validado. Ela nasce de se conhecer, de se sustentar emocionalmente mesmo quando ninguém está aplaudindo.


E esse é justamente o desafio nesses ambientes: manter a conexão com o próprio valor sem se perder na necessidade de agradar ou performar.



Como fortalecer sua autoconfiança nesse novo cenário:



  • Volte para si com frequência. Pergunte-se: o que me dá prazer genuíno? O que é verdadeiro em mim?
  • Lembre-se de que comparação é ilusão. Você nunca conhece o bastidor da vida do outro.
  • Cuide do seu mundo interno. Aparências podem brilhar, mas é a solidez interna que sustenta.
  • Busque espaços de escuta e acolhimento. Nem tudo precisa ser dito em voz alta no mundo — mas precisa ser dito dentro de você.




Você não precisa se moldar. Precisa se lembrar.



Lembrar da sua história, das suas conquistas, dos seus valores. E, principalmente, lembrar que estar em um novo ambiente não significa abrir mão de quem você é.


Se esse texto tocou algo em você, talvez seja o momento de olhar com mais profundidade para esses sentimentos.



Atendimento presencial na Barra da Tijuca.

Um espaço de escuta e reflexão para quem deseja se fortalecer por dentro, mesmo diante de ambientes desafiadores por fora.


Por Carla Oliveira – Psicóloga Clínica e Psicanalista

(Especialista em autoestima, autoconfiança e relações interpessoais)


 

Você se cobra demais? Como identificar e lidar com a autocobrança excessiva

22 maio, 2025

Você já teve a sensação de que, por mais que faça, nunca é o suficiente? De que precisa estar sempre se superando, sendo produtiva, disponível, controlada — e ainda sorrindo?


Essa é a realidade silenciosa de muitas pessoas que vivem sob o peso da autocobrança excessiva. Uma exigência interna que, muitas vezes, tem raízes profundas e antigas — e que pode gerar ansiedade, insônia, sentimento de fracasso e até isolamento.



De onde vem essa cobrança tão intensa?



Na maioria das vezes, ela não surge do nada. Vem de vozes que internalizamos ao longo da vida: exigências familiares, padrões sociais, comparações constantes. Sem perceber, passamos a acreditar que só seremos dignos de amor e reconhecimento se estivermos sempre indo além.


Mas será que essa régua é mesmo nossa? Ou estamos tentando alcançar expectativas que nunca foram verdadeiramente nossas?



Como a autocobrança se manifesta no dia a dia:



  • Dificuldade de descansar sem culpa
  • Sensação de que precisa “merecer” pausas e lazer
  • Diálogo interno crítico e rígido
  • Medo constante de errar ou decepcionar
  • Busca por validação externa constante




Um caminho possível: escuta, consciência e compaixão



Na terapia, não oferecemos fórmulas prontas — mas criamos espaço para olhar com profundidade para essas vozes internas. É nesse espaço de escuta e reflexão que podemos começar a distinguir: o que é meu e o que foi colocado em mim?


Esse processo pode ser transformador. Aos poucos, é possível construir uma relação mais gentil consigo mesma, abrindo espaço para o descanso, para o erro, para o humano.



Uma pergunta para você refletir:



“Se eu tratasse alguém que amo do mesmo jeito que trato a mim mesma, como essa pessoa se sentiria?”


Se essa pergunta tocou algo em você, talvez seja hora de buscar um espaço terapêutico. Não para se consertar — mas para se conhecer com mais profundidade e cuidar de si com mais verdade.



Atendimento presencial na Barra da Tijuca.

Se você sente que precisa de um espaço seguro para refletir sobre suas emoções, estou aqui para te acolher.


Por Carla Oliveira – Psicóloga Clínica e Psicanalista

(Atendimento especializado em ansiedade, autoestima e relacionamentos)